Premiê português diz que segue no cargo e buscará solução para instabilidade
O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, vai permanecer no comando do governo e trabalhar para superar a crise política depois que seu chanceler e chefe de uma coalizão partidária apresentou pedido demissão, que o premiê recusou-se a aceitar.
"Eu não pedi ao presidente para remover o ministro das Relações Exteriores", disse Passos Coelho à nação nesta terça-feira em um discurso transmitido pela televisão, acrescentando que vai buscar "condições para assegurar a estabilidade", em conjunto com o parceiro de coalizão CDS-PP nas próximas horas.
Passos Coelho afirmou ainda que vai viajar a Berlim na quarta-feira como primeiro-ministro.
O ministro das Relações Exteriores Paulo Portas demitiu-se, em um duro golpe para a coalizão de centro-direita que manteve o resgate internacional do país nos trilhos.
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